30 de nov. de 2010

Nova lei dos medicamentos

Fonte:Ana Carolina Franceschi Simões, sócia da Multimeta Treinamentos
Determinação da Anvisa traz a necessidade de termos equipes bem treinadas e capazes de oferecer, com segurança e confiança, o melhor medicamento ao consumidor.
Com a nova lei que obriga as farmácias e drogarias a venderem todo e qualquer medicamento atrás do balcão, fica a dúvida na cabeça do consumidor: quando peço um medicamento, sem prescrição médica, o atendente ou farmacêutico me oferece um que atenda à minha necessidade com preço justo ou um que traz mais vantagem em termos de lucro para a farmácia? Para que os atendentes e farmacêuticos de nossas lojas consigam vender o melhor medicamento, demonstrando a confiança e a segurança que o consumidor exige, precisamos que eles entendam a intenção da nova lei: prezar pelo uso racional dos medicamentos, evitando a automedicação por parte dos consumidores. Para que nossa equipe tenha isso em mente e aplique este pensamento no dia a dia de trabalho, precisamos oferecer-lhe um treinamento eficaz, de qualidade e atualizado com as mudanças do mercado farmacêutico.
Imagem do Google

Os consumidores que compram um medicamento sem prescrição médica buscam o alívio a uma dor ou incômodo, sem a necessidade de consultar um médico, preço justo por um bom produto, além de rapidez e confiança no atendimento recebido na loja. Para que possamos atender às necessidades dos consumidores e vender o melhor medicamento, nossa equipe precisa estar capacitada para prestar um atendimento ágil, de qualidade e que demonstre confiança ao consumidor. Mas esta tarefa não é fácil, uma vez que existe um grande número de medicamentos semelhantes que não exigem receita médica, constantes lançamentos no mercado, opções de genéricos e similares, além das mais diversas possibilidades de uso de um mesmo medicamento.
Assim, seguem quatro dicas para focar o treinamento de nossos funcionários, visando um atendimento com qualidade e confiança por parte do consumidor, garantindo que nossa equipe demonstre que ele está levando o melhor medicamento para sua necessidade: - o pleno entendimento, não apenas da nova lei, mas de qual é a sua real intenção vista pelo prisma do consumidor, deve estar muito claro para toda a equipe; - constante reciclagem sobre os novos medicamentos lançados no mercado e diferenciais entre produtos semelhantes, para que o cliente enxergue sua equipe como atualizada e confiável; - foco no atendimento de qualidade, prezando pela rapidez na resolução do problema do cliente e demonstrando entendimento profundo das suas necessidades; - e por último, mas de grande importância, esforços para uma comunicação assertiva, clara e segura por parte de nossa equipe com o cliente, aumentando tanto a sua satisfação com a compra em nossa loja quanto as possibilidades de uma recompra em outra ocasião.
Estas dicas, incorporadas corretamente aos treinamentos já oferecidos às equipes das farmácias e drogarias, podem contribuir para o aumento das vendas de medicamentos em nossa loja e para a maior satisfação e confiança do consumidor.

Read more...

27 de nov. de 2010

Dia do Técnico de Segurança do Trabalho

Imagem do google

Read more...

20 de nov. de 2010

Consciência Negra - Zumbi dos Palmares

 Fonte.suapesquisa
 
História do Dia Nacional da Consciência Negra 
 
Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Imagem do Google
  
Importância da Data
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão.
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

Read more...

13 de nov. de 2010

Bahia 1ª divisão em 2011...

Imagem do Google

Uma singela homenagem ao Esporte Clube BAHIA
O Bahia venceu a Portuguesa por 3 a 0 na noite deste sábado 13/11/2010 e encerrou um período de sete anos longe da elite do futebol brasileiro: com o resultado, conquistado diante de um Pituaçu lotado, o tricolor já está matematicamente classificado para a Série A 2011...

 VAMOS BAHIA!!!!!

Read more...

Administrando a proteção individual

Fonte: Soluçõesemprevenções - Autor: Cosmo Palasio de Moraes Jr.
Há certas atividades dentro da área de prevenção de acidentes que para a maioria das pessoas parece ser algo simples demais. Talvez por isso muitos suponham que “ entendem de segurança” – e por toda parte encontramos verdadeiras barbaridades traduzidas em ações que deveriam ser objeto de ações na justiça. Uma das atividades mais expostas a este tipo de ação diz respeito a administração da proteção individual. Por toda parte deste pais existem milhares de pessoas que indicam e compram EPI e fazem isso sem qualquer critério técnico levando em conta apenas fatores como o preço. Obviamente não é preciso ser especialista em prevenção de acidentes para entender que dois objetos muito similares com preços muito distintos pode significar algum tipo de diferença que foge aos olhos do leigo – e estas mesmas diferenças podem fazer também diferença para a saúde do usuário e em alguns casos – contribuir para a ocorrência de acidentes fatais.
Há muito tempo – em um artigo que escrevi – propus que a indicação do EPI fosse feita mediante algo semelhante a uma receita – emitida e devidamente assinada por um profissional especializado. Sempre achei a idéia necessária e interessante – mas em dado momento entendi que com certeza seria esta mais uma razão para em infindas brigas entre os integrantes da NR 4 – e como estas me causam espécie – entendi por melhor deixar de lado. No entanto, com um pouco mais de análise parece fácil entender os danos que por exemplo a indicação de um tipo inadequado de máscara ou respirador podem causar – muitos deles irreversíveis inclusive. Interessante lembrar – que em muitos casos a indicação do EPI é a o “ alvará” – inclusive garantido pela lei – de permitir a exposição do trabalhador a determinado risco por um determinado tempo – fica claro que sendo o EPI indicado impróprio – os danos possivelmente irão ocorrer. É evidente também – que o trabalhador na maioria da vezes mal informado sobre o assunto – entende que fazendo uso do EPI protege-se e acaba expondo-se mais pela confiança no meio de proteção – que em muitos casos – quando indicado incorretamente -  não passa de um mero enfeite.
Fico aqui pensando que meio há tantos debates sobre NR, sobre possibilidade de fazer PPRA ou outras coisas do gênero – seria interessante que fossem abertos espaços para questões tais como esta – que de certa forma chegam a ser simples – mas cujas conseqüências são graves demais. 

 Imagem do google

EPI: A Complexa Simplicidade 
Pouca gente de fato se dá conta da complexidade de relações e fatos que dizem respeito aos equipamentos de proteção individual e seu uso. Parece que o EPI caiu no campo das coisas implícitas quando não deve ser bem assim.
Em primeiro lugar estamos falando de algo que vai ser colocado junto ao corpo alheio. Em muitas oportunidades quando falo com pessoas costumo dizer que se alguém chegasse até mim, me desse um óculos ou um protetor auricular e me falasse  simplesmente “você tem que usar isso ai” – a briga seria muito boa. É importante que todos entendam o quanto esta relação é complexa – e mais ainda – a diversidade de fatores existentes dentro desta mesma complexidade. Parece que há um entendimento de que “trabalhador deve usar EPI é ponto final” – mas não há como esquecer que o “estar trabalhador” é um dos momentos da pessoa humana – e que ela não deixa ter vontade, vaidade, auto estima porque “está trabalhador”. Portanto a relação EPI x Usuário é muito mais do que apenas uma faceta da relação capital x trabalho  e como tal carece de ações bem elaboradas para que tenha sucesso. E geralmente não é o que acontece. Em muitos dos casos a relação  fica resumida pura e simplesmente a questão da obrigatoriedade – é lei é pronto ! Como se estivéssemos numa terra onde todas as leis fossem tratadas assim. Em tantos outros casos a questão acaba sendo conduzida a abordagem emocional pura e simples. Lamentavelmente não podemos deixar de citar que também o uso do EPI está no rol das grandes diferenciações feitas na maioria das empresas – onde alguns usam uniformes, crachás, tem suas bolsas revistadas, andam a pé e USAM EPI – enquanto outros – que muitas vezes ocupam os mesmos espaços no chão de fábrica – mas que te que algum tipo de função diferenciada – não recebem o mesmo tratamento.
Penso que o assunto – para alcançar sucesso – deve sair da obscuridade das coisas meramente obrigatórias – e passar para o entendimento até mesmo do modelo de trabalhador que dizem ser compatível  com os tempos atuais. Ora, se muitas empresas hoje em dia afirmam que o perfil do empregado deve corresponder ao trabalhador capaz  de ações inovadoras, criatividade, de cuidar da qualidade de seu próprio trabalho e da manutenção de seu instrumento de trabalho – talvez seja interessante que em determinada fase da administração da proteção individual seja este mesmo trabalhador chamado a escolher o tipo de EPI que mais lhe chame a atenção – isso me parece ser de bom senso e um bom começo para uma nova relação para este assunto.
O implantar o EPI – que como foi dito logo no inicio deste artigo – no entendimento de muitos é tarefa das mais simples – deve merecer atenção das mais especiais. Não querendo chover molhado – mais sabendo que muitas das pessoas que nos lêem não são especialistas em prevenção – tudo deve começar por uma boa avaliação – e sem esta – todo processo realmente não terá qualquer validade e muitas vezes além de estar se prejudicando trabalhadores estaremos jogando muito dinheiro fora.  Tanto a própria legislação como todas as bases do conhecimento técnico e ético da prevenção são claras quanto a necessidade de esgotarmos todas as outras possibilidades de proteção antes de chegarmos a proteção individual. Isso, que também pode parecer tarefa das mais simples é na verdade a porta de um mundo vasto de inúmeras possibilidades. Verdade seja dita que muita gente ainda EPI em nosso pais pela falta de capacidade técnica de muitos profissionais. Verdade também que a comodidade de muitas destas e outras tantas pessoas – desprovidas de respeito ao trabalhador – contribui demais para as coisas sejam assim. De tudo isso – e principalmente pela uso indiscriminado – surge parte da aversão dos trabalhadores por alguns destes equipamentos. Tenham certeza absoluta que com CONHECIMENTO, interesse boa vontade – em muitos dos locais de trabalho seria possível eliminar a necessidade do EPI. Vou citar aqui três casos, ambos ocorridos dentro de grandes empresas. O primeiro deles diz respeito a uma área com quase 700 empregados – onde o uso do calçado de segurança com biqueira de aço era obrigatório. Tal obrigação além de causar imensos incômodos aos trabalhadores também contribuía para o aumento do absenteísmo devido as calosidades – já que as atividades naquele local obrigavam os empregados a mudarem com muita freqüência de partes baixas para partes altas e vice-versa. Isso ocorreu durante anos – até que um dia – um Técnico de Segurança recém contratado resolveu questionar a situação. Feitas as análises, chegou-se a conclusão que o uso do calçado naquela local ocorria devido a “tradição histórica” (foi esta mesma a expressão usada nos relatórios sobre o assunto). Logo em seguida os calçados foram trocados por tênis de segurança – valendo-se apenas dos benefícios do solado anti derrapante devido ao piso da área apresentar alguns problemas neste sentido. Em uma outra empresa – em uma área bastante quente - grande parte dos empregados trabalham com camisas de mangas compridas – e embora camisas de mangas compridas não seja EPI – a finalidade ali era de proteção. Analisado e estudado o assunto – concluiu-se que a exigência foi definida pelo SESMT local para proteger os empregados do contato com solventes. Ficou claro que neste caso a tentativa de proteger acabava mesmo agravando a situação já que o solvente que caia sobre a manga ficava ainda mais tempo em contato com o corpo.
Muito pior do que estes dois casos ocorreu em outra conhecida empresa situada também no interior de São Paulo. Lá durante anos ocorreram diversos conflitos e mesmo algumas demissões devido a recusa do uso do capacete. O que parecia normal – e contava com a anuência de um SESMT completo – foi um dia questionado por uma
Ajudante da Limpeza em uma destas reuniões que a alta direção fazem com os empregados. Feito o estudo – que com certeza caberia ao SESMT por sua própria iniciativa – chegou-se a conclusão que o uso do capacete era de fato desnecessário e que firmou-se como norma vigente em razão da maioria dos empregados que atuavam na empresa serem os mesmos que haviam atuado na construção da fábrica. Fico aqui imaginando que se isso ocorre dentro de grandes e conhecidas empresas – tendo dentro delas especialistas no assunto – não é difícil imaginar o que deve ocorrer em outros locais de trabalho.
Não existe implantação de EPI correta sem análise de risco bem feita. Não existe análise de risco bem feita sem conhecimento e entendimento do que de fato é risco. Isso é básico – na teoria. É feita a análise de riscos de forma alguma – quando identificados os mesmos – a próxima fase do processo será a indicação do EPI pura e simplesmente. Vamos trabalhar gente ! Vamos procurar soluções. Conheci uma grande empresa de alimentos da região sudeste onde 48 trabalhadores usavam protetor auricular porque ninguém teve o discernimento de inverter a posição do cano de um purgador. Por fim, com 6 horas de trabalho de um pedreiro e um encanador, inverteu-se a posição de um cano e o ruído gerado foi jogado para fora do prédio.Tenham certeza que soluções para evitar o uso do EPI nem sempre estão associadas a altos custos – talvez o problema seja mesmo – baixas vontades.
Passando pela coisa da avaliação – com toda sua complexidade quando tratamos em especial das formas quantitativas – teremos então definido em quais postos de trabalho há necessidade do uso do EPI. Sim, entendo que a definição não deva ser feita de outra forma – acho que a generalização do uso do EPI pode parecer muito cômoda tanto para o SESMT como para a Liderança – mas com certeza é desrespeitosa com o trabalhador. EPI deve ser usado quando de fato for necessário e a generalização contribui imensamente para banalização dos equipamentos que acabam virando quase que partes dos uniformes das empresas.

 Imagem do google
 
A Indicação ou Determinação do EPI deve ser escrita e formal. Por toda parte encontramos bons modelos que podem ser copiadas ou mesmo adaptados – de forma geral eles devem conter no cabeçalho no nome da empresa, logo abaixo o nome da Gerência, Departamento ou Área a qual diz respeito aquela determinação. No corpo do documento devem constar as operações e os respectivos EPI a serem usados. Um ponto importante e que estes documentos – embora devam ser assinados pelo responsável pela indicação – na verdade deverão ter principalmente a assinatura do Gerente ou Superintendente da Área – ficando claro que o emissor do documento tecnicamente falando é o integrante do SESMT, mas que a Determinação para o uso é uma atribuição do Gestor da Área em questão. Por fim, todas as indicações devem ser datadas – de tal forma que seja possível avaliar a validade da indicação – e no mesmo campo – seguindo as formalidades dos conhecidos sistemas de gestão – datas para futuras revisões e outras formalidades do gênero.
Feito isso – tenham certeza que ainda estamos apenas começando. De certa forma viemos até aqui resolvendo a parte mais voltada aos conhecimentos técnicos da prevenção de acidentes.  Complementando a parte de documentos é importante pensarmos e executarmos uma boa forma de controle para registrar a entrega dos EPI. Estamos aqui diante de mais uma destas coisas que para muitos parece ser não mais do que fazer uma folha de papel – e entre estes estão os grandes colaboradores para que as empresas que representam percam diariamente inúmeros processos trabalhistas  - gente com muita boa vontade e não mais do que isso. Primeiro é preciso que fique claro que o controle da entrega da EPI não pode ser apenas o mero controle de almoxarifado ou depósito – isso geralmente presta-se tão somente as necessidades da Área de Logística. É preciso – e não sou eu quem diz isso mas a legislação – estar evidenciado que o empregado recebeu os EPI necessários e compatíveis aos riscos de seu trabalho. Este evidenciar geralmente passa por uma Ficha ou Registro de Entrega de EPI – que deve ser mantida sem rasuras, com todos os eventos datados – dia, mês e ano, sem possibilidade de espaços em branco e com cada entrega assinada pelo empregado. Só isso ? Não ! Cuidados devem ser tomados para que em alguns casos a descrição do EPI entregue não seja generalista ou simples demais.  Como exemplo disso deve ser levado em conta o grau de atenuação que se busca por exemplo com a proteção auricular – nos casos mais simples talvez a mera descrição  de “protetor auricular” seja satisfatória – no entanto em alguns casos será preciso escrever “protetor auricular tipo concha” – ou classicamente falando “protetor circum-auricular” . Cuidado especial devem ser tomados com EPI como máscaras, respiradores e cremes protetivos visto que cada modelo ou tipo tem uma atuação toda especifica. Parece desnecessário lembrar que por detrás disso tudo há a necessidade de mantermos um arquivo de Certificados de Aprovação e sempre que possível cópias das Notas Fiscais que comprovem a aquisição dos equipamentos.
Ainda tratando da Ficha ou Registro de Entrega do EPI – devemos lembrar que a entrega deve ser acompanhada de treinamento ou orientação para o uso. É comum que no cabeçalho destas fichas ou registros existam textos que são uma declaração do empregado informando que recebeu a orientação necessária para o uso dos EPI abaixo descritos. De minha parte entendo e tenho visto que juridicamente esta é uma prática que vem sendo aceita. No entanto, mais interessante seria que por exemplo no verso da própria ficha tivéssemos descrições sucintas quanto as orientações e que com alguma freqüência novas assinaturas – mediante novas orientações – fossem sendo feitas – evidenciando a continuidade da ação – que de alguma forma é mencionada no texto mais recente da NR 6.
Por fim, falando ainda dos tramites burocráticos – é importante que exista a formalização quanto a necessidade da freqüência da entrega.  Traduzindo quero dizer com isso – por exemplo -  que manter uma ficha destas e nela registrar  a entrega de um protetor auricular de inserção destes descartáveis – para empregado que trabalhe em área hostil (sujidades, calor, etc) a cada ano – na verdade está gerando-se uma evidência negativa – ou seja – uma prova da total falta de critérios e administração para a proteção pessoal. A aplicação do bom senso deve falar mais alto – pois embora não exista uma definição quanto a durabilidade deste tipo de EPI utilizado como exemplo – o entendimento geral é que ele é descartável e portanto – o uso de um EPI descartável por um período muito grande pode implicar na nulidade dos efeitos protetivos do mesmo. Cabe ao profissional p- conforme o rigor do trabalho executado e as condições do ambiente onde ele é feito desenvolver um trabalho e definir os níveis mínimos de trocas – com período e tudo mais que tem direito. 
EPI X PESSOA: Uma Relação Difícil 
Embora não tenhamos ainda concluído todas as fases doa processo técnico – visto que ainda falaremos das necessidade de substituição e higiene, da possibilidade de recuperação e atenções que devem ser dadas a questão do descarte – e ainda – da sinalização para o uso – faremos aqui um paranteses  para falarmos da fase que diz respeito ao treinamento do homem. Primeiro é bom trazermos de volta a mente os pontos citados em outra parte deste artigo quando nos referimos a necessidade de entender que a relação com o EPI não limita-se a “figura do trabalhador”.  Logo em seguida devemos caminhar na direção de tornarmos mais amplo o conceito “treinamento para o uso” – em primeiro lugar porque a grande maioria dos EPI – para seu uso correto – não implica de maiores esforços – visto que são simples os princípios do uso. Deve então ficar claro que o “treinamento” deve estar mais voltado a questões comportamentais do que a mecânica do uso – sendo aprimorada a questão da mecânica sempre que o tipo de EPI exigir. 
Neste ponto então deve haver muito bom senso e com certeza o Engenheiro ou o Técnico de Segurança devem valer-se de outros profissionais. Não estamos aqui reinventando a roda – afinal de contas sabemos das dificuldades que os SESMT encontram em grande partes das empresas – mas se estas de fato desejam a IMPLANTAÇÃO do EPI – precisam ter visão dos problemas. Pessoalmente entendo que qualquer processo de implantação deveria contar com o envolvimento de uma profissional ligado a área do comportamento humano – e nem digo que deveria ser este profissional que fizesse o trabalho de campo – mas com certeza deveria ser ele o planejador fazendo o SESMT o seu multiplicador.  A participação da Medicina – seja ela do Trabalho onde houver este profissional – ou mesmo a Assistencial  com certeza será de grande valia. Por fim, se isso tudo for utopia – como alguns devem estar dizendo – bom seria então que os fabricantes de EPI ou mesmo seu Sindicato contratassem profissionais do comportamento humano, elaborassem um trabalho básico e fornecessem aos SESMT. Isso mesmo ! Com certeza estariam dando uma grande contribuição para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho e ao mesmo tempo otimizando seus negócios. Com certeza a aceitação do EPI seria maior se maior fosse a qualidade dos processos de aproximação entre o usuário e o equipamento.
Isso poderia facilitado com o uso de dinâmicas e técnicas mais adequadas. É preciso saber distinguir bem entre os processos atuais e os necessários a esta finalidade – diferenciando o “informar”  de outras práticas adequadas e corretas.
Importante dizer aqui que não cabe o pensamento de alguns que tentam afirmar que o trabalhador deseja se lesionar – mesmo porque isso não é inerente da pessoa humana. O que ocorre de fato é que a grande maioria das iniciativas prevencionistas é de cunho amadoristico.
Você colocaria isso no seu corpo?? 
Esta é um pergunta que faço muitas vezes quando visito fábricas. Geralmente a Liderança toma como assunto a rejeição dos empregados quanto aos EPI – aqueles mesmos EPI que estão ali jogados, sujos, rotos e muitas vezes já totalmente inoperantes. Isso tudo demonstra logo de cara que nem mesmo a Liderança daquele local entende bem a questão da proteção pessoal – para muitos deles o EPI é o mesmo que uma chave de fenda, uma martelo ou algo assim. Quando isso ocorre – não há como deixar de fora do planejamento da implantação um treinamento para este segmento.
Mas o assunto não é mais este. Neste momento queremos falar sobre a higienização, substituição,guarda, recuperação e descarte do EPI. Tenham certeza que mesmo que façamos tudo certo na fase de convencimento do usuário – se não garantirmos EPI em condições de uso teremos gasto recursos sem qualquer finalidade. O assunto é sistêmico e se não olharmos assim fracassaremos.
Verdade seja dita: poucas vezes na vida encontrei empresas onde a higienização dos EPI seja uma realidade e ver isso causa diversas dores. A primeira delas é a certeza de que os trabalhadores não estão mesmo usando aquelas coisas sujas. A segunda é de ver dinheiro jogado pelas bancadas, pelo chão, nas latas de lixo e outros tantos lugares. Ao mesmo tempo entrar aqui a questão da responsabilidade cidadã do profissional de segurança. É interessante pensarmos que no mundo atual o detentor de determinados processos deve incluir em suas preocupações e planejamento as questões do meio ambiente – profissional moderno indica, compra e pensa no descarte. Ora quando o descarte o precoce pela falta de administração do assunto a atuação do profissional é incorreta em diversos aspectos. Portanto um plano básico de higienização deve ser pensado e posto em prática. Parte dos EPI carecem de simples limpeza – mas cuidado com isso – pois muitos materiais utilizados na limpeza podem ser agressivos e causar problemas – por isso ao definir seu programa de higienização consulte o fabricante. Outros EPI carecem de ação de firmas especializadas – e em alguns casos – também homologadas (em especial as luvas).  O pós higienização também deve merecer atenção – sendo indicada para isso uma inspeção por amostragem – em especial dos EPI que são enviados para recuperação fora da fábrica. Cada caso é uma caso, cada empresa uma realidade – mas todos tem em comum a possibilidade de um bom trabalho a ser feito pelo SESMT. Embora o uso do EPI seja uma obrigação legal – o desperdício de forma alguma está previsto em qualquer lei.
Difícil crer que possa existir conservação e higiene sem que exista a possibilidade de guardar o EPI em local apropriado. Fico decepcionado quando encontro pares e pares de protetores auriculares dentro de caixas de ferramentas, em meio a objetos cortantes e graxa. Vale lembrar que a guarda adequada também é fiscalizável.
Quanto a substituição – também prevista na legislação – cuidados devem ser tomados para que todos os envolvidos estejam conscientes deste direito do empregado e obrigação da empresa.
Um outro  ponto importante da  administração da proteção pessoal diz respeito a Comunicação Visual. Em muitas empresas nota-se que existem placas e cartazes para muitas coisas – menos para indicar os EPI que devem ser utilizados nos locais. Esta sinalização é muito importante além de auxiliar durante as auditorias de uso feitas Liderança ou mesmo pelo SESMT.
Auditoria: Garantir a manutenção do processo
Muitos são os bons trabalhos que se perdem por não contemplarem em seus planejamentos uma fase de acompanhamento e avaliação do próprio trabalho – quanto a isso nos da área de prevenção de acidentes temos muito a aprender com os profissionais da qualidade. Pouco ou nada adiantará investirmos na administração da proteção individual muito do que vimos neste artigo se não dermos seqüência acompanhando o desenvolvimento de nosso  próprio trabalho.
Propomos a seguir um modelo de auditoria para o assunto. Vejam bem que estamos nos referindo a algo muito maior do que uma mera inspeção de uso ou não do EPI – abrindo espaço para observarmos a questão de forma sistêmica o que possibilita ver com mais facilidade as possiveis reaise causas do problema.  Embora todo o modelo seja de fácil compreensão podem surgur dúvidas com relação a última coluna a esquerda (+). Este espaço é reservado para anotação dos números de ordem que daremos as possiveis anotações que faremos no verso quando encontrarmos algum fato que careça de maior explicação ou nota – como exemplo – quando durante a aduitoria encontrarmos problemas na ficha de registro de entrega de EPI de algum empregado podemos na coluna anotar um número e no verso neste mesmo número relatar o(s) nome(s) dos empregados cujas fichas apresentaram problemas.
Observações Finais
Outros tantos detalhes podem ser inseridos na Administração da Proteção Individual – isso conforme a realidade da empresa onde se atua.  São coisas que podem ser por exemplo a definição de uma catalogo de EPI – quando as empresas são muito grandes e os itens variados. É comum notarmos que as Áreas de compras não tem a mínima idéia do que estão comprando, mesmo porque as descrições que recebem nas requisições são genéricas. Um catalogo com definições mais detalhadas ou mesmo a homologação de alguns tipos de EPI podem fazer diferença e minimizar conflitos.
Uma outra sugestão – em especial para as empresas com PPRA e PCMSO informatizados e interligados – e a inserção de um campo no ASO para que nos exames periódicos o empregado seja informado quanto aos EPI que devem usar. Trata-se de uma grande inovação que  aliada a uma possível orientação dada pelo Médico – sempre muito acatado e respeitado pelo empregado – pode contribuir muito para a administração da proteção individual – isso sem falarmos na geração de uma forte evidencia documental para o assunto.
Dentro da modernidade, já conhece-se caso de empresas que trouxeram para dentro de suas instalações algo como uma “loja de EPI”. Nestes locais, o trabalhador comparece com um ticket e retirar seus EPI. Tal possibilidade – quando bem explorada – pode contribuir para a melhoria do processo e por conseqüência – eliminando depósitos – para a redução de custos.
Enfim, há um vasto campo a ser explorado e trabalhado. Uma forte característica do profissional brasileiro é a criatividade – um dos nossos diferenciais. Olhando o problema de frente e de perto com certeza a questão da administração da proteção individual pode ter muitos avanços e deixar o campo das obrigações meramente legais e ganhar o status de item do interesse do trabalhador. Em pesquisa recentemente feita em uma grande empresa multinacional instalada no ABC Paulista, os trabalhadores colocaram como principal preocupação a manutenção da saúde. Temos certeza que não se trata de um anseio isolado. Promover o encontro entre o anseio e a realização pode ser algo bastante interessante.

Read more...

12 de nov. de 2010

A cultura do NÃO

 Fonte.Soluçõesemprevenções - Autor: Cosmo Palasio de Moraes Jr.
Tal como os demais grandes problemas nacionais - onde com certeza a questão prevencionista está inserida - a questão da segurança e saúde no trabalho encontra-se neste momento em uma das encruzilhadas do processo histórico. Há necessidade de buscarmos novas formas de atuação, as quais apenas serão  validas se houver uma ampla e consciente discussão sobre o tema com a participação ativa de todos aqueles que de fato conhecem o assunto. Mais do que isso, para que este momento conduza a um futuro melhor é preciso rever muito mais do que técnicas e normas  as questões culturas relativas ao assunto.
Por toda parte vemos o ressurgimento de velhos debates revestidos com a roupa do novo. Lamentavelmente notamos que a grande maioria deles passam distantes da verdadeira realidade e prestam-se na maioria das vezes apenas reformulação do modelo vigente com tendências a flexibilização das responsabilidades. Há como sempre houve o desconhecimento do obvio: Apenas leis não bastam !  Culturalmente vivemos no país onde leis prestam-se apenas a poucas situações e que as relações - na sua forma sólida e respeitosa - precisam ser construídas passo a passo. Em todo o processo e ao longo dos anos a presença do SESMT foi de grande valia para este enfoque, trazendo para o debate entre as partes a luz do conhecimento técnico - que nestes casos - é essencial a consecução dos objetivos - e de certa forma faz frente aos descalabros com que se trata assunto de tamanha importância.
O primeiro passo para que esta discussão e busca tenham alguma validade passa pela coragem de questionar quais são as reais causas do problema. Obviamente para que encontremos algumas respostas válidas e que possa assim ser base para planos de correção realistas é preciso que ocorra rápida e grande evolução nos conceitos que muitos ainda adotam e difundem. Enquanto nos mantivermos presos aos paradigmas com certeza nada irá ocorrer de novo e capaz de alterar a realidade que conhecemos. Enquanto permitirmos que os temas sejam tratados mais com o enfoque político do que técnico, com certeza estaremos perpetuando o estado de coisas tão bem conhecido. Na minha forma de ver, o primeiro passo a ser dado para modificar estado de coisas e a mudança de postura dos profissionais do SESMT, que necessitam urgentemente deixar de ser o especialista apenas dentro dos locais de trabalho e assumir de vez por todas seu papel como interlocutor do assunto, como especialista e conhecedor, trazendo a tona subsídios para uma tratativa mais realística dos temas. 
Ao longo dos anos, temos sido omissos nesta forma de atuação, em certos momentos parece que não há no pais um segmento tão grande com capacidade e conhecimento para fazer chegar a comunidade em geral seus preceitos e conhecimentos que com certeza são por demais úteis a vida de cada um. Reside ai um grande erro. Talvez pela nossa omissão, outros se sintam no direito de dizerem - e na forma equivocada - qual o molde adequado para a questão prevencionista. Não se trata aqui - e todos sabem como sou contrario ao corporativismo doentio - de gerar e defender nichos de trabalho, antes, trata-se de assumir dentro do contexto social um espaço de suma importância e muito mais do que isso, uma espaço necessário a ordem das relações gerais. 
Nós somos os especialistas no assunto e como tal devemos nos fazer representar. Ao contrário disso, ocorre talvez por nem mesmo entendermos a dimensão daquilo que fazemos e podemos fazer, o verdadeiro horror e descaso que passa por detrás da questão dos acidentes, ocorram eles em qualquer lugar que seja.

 Imagem do Google

A partir da ocupação do espaço dentro da sociedade, cabe-nos também a busca - como especialistas e cidadãos - no debate político da regulamentação das coisas de nossa área.  Ao longo dos anos, insistimos - talvez ate pelo volume de necessidades e urgência das ações - em pautarmos nossos trabalhos limitados aos nossos segmentos. Conheço inúmeros bons profissionais que trazem em si a qualidade de experiências e conhecimentos que seriam por demais úteis se  fossem formalizados como referencias comuns. No entanto, pecam quando se ausentam da macro discussão, deixando este fórum aberto para outros que nem sempre trazem em si conhecimentos e vivência necessárias ao desenvolvimento de referencias ao menos aplicáveis a realidade brasileira. Portanto, ou começamos a adotar posturas de cidadania com relação ao que fazemos, ou de vez por todas, abandonamos a prática das reclamações.
Como se pode ver, apenas neste primeiro momento encontramos dois problemas relativos a cultura que o próprio SESMT tem em relação ao assunto. Por mais distantes que pareçam, são problemas como estes que inibem o crescimento da causa prevencionista. Já passou longe a hora é a vez de assumirmos nosso lugar dentro da sociedade como um todo.
COLECIONANDO EQUÍVOCOSPara muitos de nossos colegas de área, atuar na Área de Prevenção de Acidentes é pura e simplesmente aplicar as técnicas e normas ao local de trabalho. Tais pessoas não conseguem ainda visualizar a riqueza de uma área técnica e suas possibilidades. Muitas delas orgulham-se de viver em eterno conflito com as demais áreas e talvez por isso sintam-se verdadeiros xerifes para a causa, como se tivessem a capacidade ou mesmo a atribuição de serem os donos do tema. Trabalham no varejo e passam a vida toda resmungando e atribuindo a terceiros o insucesso de nossas atividades. 
É preciso que entendam qual é na verdade o real papel de uma especialista. Talvez a partir deste momento de compreensão, passem nos primeiros dias por uma verdadeira crise de identidade, sentindo-se talvez ainda menos importantes. No entanto, se estiverem atentos, com o passar do tempo poderão vislumbrar que também para nós há um lugar ao sol. Deve ficar claro, que mesmo a NR 4  - na sua definição de quadro para o SESMT, demonstra que o número definido de profissionais - em muitos casos na proporção de 1 Técnico para 500 empregados, inviabiliza este tipo de atuação. Portanto, devemos buscar formas de atuação mais sistematizadas ou em português mais claro, mais inteligente.
O rol de equívocos é muito grande. Há também aqueles que sentem-se os arautos da lei, parecendo mesmo esquecer que as demais pessoas são alfabetizadas e que sua utilidade está assegurada não por saber ler ou informar, mas por saber transformar itens de lei em práticas de gerenciamento, ao invés de mero arauto, cabe melhor ser interprete, profissional capaz de transferir as letras da lei em situações e fatos aplicáveis, traduzir necessidades em propostas, ser para o Executivo um verdadeiro Assessor e não um lastimável fiscal. Ter condições de sentar numa mesa de decisões e contribuir ali como o homem da prevenção, de igual para igual com os demais especialistas. 
Ao longo dos anos, a imagem do Técnico de Segurança tornou-se tão distante do que ele deve e pode ser, que de fato sua utilidade - nestes moldes - passa a ser questionável. Pagar alguém para tomar conta se os outros usam ou não EPI - já paga-se aos Supervisores. Pagar alguém para ficar distribuindo copias de leis e normas - muitas empresas já assinam bons informativos. O diferencial certamente está em alguém capaz de resolver problemas ou propor meios e estratégias para tanto. Se você está for a deste foco, tenha certeza que contribui muito para que a prevenção de acidentes não saia do lugar onde se encontra. Se quiser entender melhor o assunto, por algum instante que seja, coloque-se no lugar de quem paga seu salário. 
A CULTURA DO NÃOEis aqui um ponto que muito me preocupa. Depois de todos estes anos atuando na área, passei a chamar de Cultura do Não a postura que a grande maioria de empresas e seus chefes tem com relação a questão de segurança e saúde. Parece algo impalpável, mas na verdade tenho certeza que a grande maioria de nós já presenciou ou ao menos ouviu falar sobre fatos desta natureza.  A cultura do não manifesta-se e é comprovavel até mesmo nas ações oficiais. Basta prestar atenção.
Recentemente, lendo um belíssimo livro que um Sindicato aqui da Grande São Paulo organizou e vem publicando nos últimos anos, chamou-me a atenção quando em dado capitulo apresentam uma serie de relatos sobre acidentes ocorridos. Como Técnico, encontrei nestes acidentes uma série de informações interessantes, no entanto o que mais chamou a atenção e que em quase todos os casos descritos - todos tendo incapacidade permanentes ou mesmo morte como conseqüência - a correção da causa se deu logo em seguida ao ocorrido, seja através da instalação de um pequeno pedaço de chapa, de uma grade, enfim de coisas absurdamente simples e com custo irrisório. Isso quer dizer, que se houvesse de fato algum tipo de preocupação com as normas ou mesmo com a vida, tais acidentes e suas conseqüências seriam plenamente evitáveis, sem que para que isso houvesse necessidade de qualquer recurso maior. Porque isso não ocorre : Pela cultura do não, pela forma absurda de não querer fazer pura e simplesmente.
Observem com mais detalhes e verão isso em muitos locais de trabalho. Notarão que ao longo dos anos, sabe-se lá porque, muitas pessoas desenvolveram um alto grau de rejeição com a questão da prevenção. Superficialmente talvez isso diga respeito a sensação de poder - ou seja - eu mando ! e Se não fui eu quem mandou fazer, ninguém vai fazer porque não quero. Ou numa forma variável - Na minha área mando eu ! Pode parecer estranho, mas isso existe e a quantidade não é pequena.
Para dar vida a este tipo de cultura, simultaneamente vemos dia após dia a impunidade. Vivemos ainda encobertos pela mística do termo acidente - do qual muitos se servem para encobrir verdadeiros homicídios. Precisamos educar nossas autoridades - e  também sobre isso que falamos lá no inicio deste texto - fazer ver que acidente é algo imprevisível, que surge de uma conjuntura de fatos e ações que não foi possível precisar e ao mesmo tempo, que deixar uma engrenagem sem proteção nada tem haver com acidente, tudo tem haver com omissão seja em relação as leis - claras para este tema - seja em relação ao respeito a vida - assunto ainda meio obscuro em nossos dias.
Em certo ponto do processo das relações sociais, a questão da segurança e saúde se confunde com todas as demais questões que dizem respeito a preservação da vida humana. Enquanto existir possibilidade de justificar o injustificável - mesmo que diante da mais evidente prática da cultura do não - caminharemos assim, vendo que o trabalho matar, não naquilo que tem de sofisticado e por isso merece mais estudos e interpretações - mas nos rudimentos do conhecido, nos rudimentos do normalizado que jamais se cumpre pela certeza de que ocorra o que ocorrer  - a impunidade falará mais alto.
E diante desta cultura que devemos fazer frente. São estes os fatos que nos levam a crer que apenas a atuação rotineira da prevenção jamais será capaz de mudar a situação atual. Precisamos interpretar todo o contexto histórico do assunto e se desejamos mudanças verdadeiras, atuar em todas as frentes - seja como profissional seja como cidadão - ou na condição ideal de profissional-cidadão.
Acima de tudo, precisamos romper com nossa participação dentro da cultura do não, deixando de dizer não a prevenção como todo e enfiando a cara no buraco como avestruz que acha fazer o bastante mas limita-se apenas a fazer o mínimo, olhando e tendo consciência de que quando um trabalhador morre, morre também ali um cidadão.
Enfim, ou despertamos para o todo do assunto, ou continuamos apenas sendo os arautos das leis que outros fazem e os fiscais daqueles que poucos cumprem.

Read more...

Espaços Confinados

Fonte: Cosmo Palasio de Moraes Jr - Técnico de Segurança do Trabalho
Como já venho dizendo em textos escritos anteriormente, minha grande preocupação atual e tentar escrever sobre Segurança do Trabalho numa linguagem acessível, tanto para  aqueles que agora chegam a nossa área como também para as pessoas que precisam conhecer o assunto e quase sempre esbarram na falta de informações que sejam ao menos compreensíveis. Tal como as demais áreas do conhecimento, também em nosso meio há uma grande tendência em criar complicações, gerar termos difíceis e tratar dados assuntos como se para isso houvesse a necessidade de um vocabulário especial. De minha parte sempre achei isso uma coisa totalmente desnecessária, que na verdade serve mais para apartar as pessoas e os grupos do que para contribuir para o crescimento da área técnica em si. Mais do que isso, no caso especifico da prevenção de acidentes, tal prática - ou seja o hábito de falar difícil - contribui também para a falta de informação e aplicação de coisas essenciais pela grande massa. Com certeza falamos daqui a um grande problemas, que deve levar muitas pessoas a reflexão.
No texto anterior, falávamos sobre solda e corte. Buscamos ali mostrar a parte essencial da coisa, mesmo porque sabemos que grande maioria dos locais de trabalho aqui em nosso pais até mesmo o essencial é ainda muito distante. Falar mais do que isso certamente iria apenas contribuir para a vaidade pessoal - demonstrando conhecimento - que na prática em poucos casos de aplica. 
UMA PRÉVIA REFLEXÃO
Uma ponto interessante a ser analisado na prevenção de acidentes e a questão do "não saber". Estranhamente muitos daqueles que investigam acidentes - mesmo os profissionais mais experimentados - parecem desconhecer a coisa da ignorância. Em certos momentos do processo de apuração de um acidente, parecem crer estar diante de um ser distinto do mundo lá fora e que ali diante das perguntas - na maioria da vezes a partir de um roteiro importado e feito a partir de outros valores - enquadram os fatos dentro daquele universo. Pode parecer estranho para algumas pessoas que alguém não saiba usar uma chave de fenda - mas na verdade muitas pessoas realmente não sabem. Muito disso ocorre também nos programas da qualidade, onde as vezes é difícil para os Coordenadores - pessoas que vivem numa parte da realidade deste pais - entender os porquês e razoes das posturas e atitudes dos que trabalham em determinadas áreas - que vivem certamente num universo totalmente distinto. Este bom senso é com certeza essencial ao desenvolvimento de um programa de prevenção de acidentes REAL. 
É preciso enxergar muito além do uniforme, da função, dos pseudos treinamentos (porque não dizer adestramentos) que conduzem ao fazer, mas jamais ao saber fazer e mais raramente ainda , ao porque fazer . Neste jogo de palavras - talvez capacitar seja a melhor delas - porque dar capacidade é diferente de ensinar fazer.
Esta forma de pensar, que menciono logo acima conduziu ao longo dos anos ao mais doentio conceito que existe dentro da prevenção: as pessoas querem se acidentar ! Ora, isso é contrário  a própria natureza humana e seus instintos e trata-se de uma forma simplória de querer encobrir outros fatores que com certeza se assumidos em relatórios questionariam muito do que hoje é tido como normalidade. Conceitos desta natureza, que estão mais para crendices populares do que para qualquer conteúdo técnico -  contribuíram e continuam contribuindo para que nossa área não assuma sua real importância dentro do contexto. Anseio um dia ainda ver uma Segurança do Trabalho capaz de dar nome aos bois e embora isso pareça politicamente ruim ou mesmo inviável, com certeza será a única forma de pelo diagnostico adequado encontrarmos caminhos para por fim ao acidente em série e realmente apresentar resultados.
 Imagem do Google

ESPAÇOS CONFINADOS - O QUE SÃO ?
Um dos grandes problemas das áreas ou espaços confinados e que poucas pessoas sabem distingui-los dos demais locais de trabalho. Para o leigo - e entre estes estão a maioria dos trabalhadores brasileiros,  trabalhar neste ou naquele lugar não faz muita diferença. Conheço um caso interessante de uma famosa empresa - situada aqui no ABC - onde existe uma dos mais belos procedimentos para trabalhos em espaços confinados que já vi em minha vida. No entanto se você perguntar aos empregados, eles nada sabem sobre isso. 
O primeiro ponto a ser levado em conta quando tencionamos fazer algo com relação a este tipo de trabalho é ter em mente que embora os espaços confinados tenham riscos potenciais ( pense bem - nos sabemos disso !), estes riscos, por sua sutileza, não são notados e nem percebidos pela maioria das pessoas. Numa analogia cômica, certos riscos são entendidos por alguns trabalhadores tal como as crianças entendem alguns riscos da vida pelas estórias que os pais contam e ai surge o problema: contamos aos nossos filhos que não devem ir a rua por uma serie de figuras que criamos (homem do saco, homem barbudo, etc.)eles temem - mas não consegue ver - quando na verdade existem riscos reais. Um dia quando eles notam que estas figuras não existem fogem e as coisas acontecem. Da mesma forma difícil entender que uma pessoa com poucos recursos culturais e baixo nível de entendimento possa entender como é arriscado um gás que nem sabe de onde vem ou pior ainda, um gás que surge por esta ou aquela reação química, enfim, as pessoas de fato não respeitam o que não conseguem ver. Distante do aspecto técnico em si, não levar estes fatores em consideração é deixar espaço para tempos depois tentar entender o que leva uma pessoa a entrar em determinado lugar e morrer, embora exista um belo procedimento, tenhamos gastado recursos em placas, etc.
Todo cuidado então deve ser dedicado ao entendimento do risco pelos empregados e neste ponto distingue-se a prevenção de papel da prevenção de acidentes, a primeira é capaz de encher os olhos de algumas pessoas, a segunda é capaz de salvar vidas.
Espaço confinado é aquele que possui aberturas limitadas para entrada e saída e que originalmente não foi concebido para a permanência de pessoas de forma permanente. São exemplos típicos de espaços confinados os dutos de ventilação, esgotos subterrâneos, caldeiras, tanques, silos, etc. Em comum, geralmente os espaços confinados necessitam de meios especiais para entrada e saída e não apresentam ventilação própria.
O grande potencial de risco destes locais está geralmente associado a uma atmosfera perigosa. No entanto como veremos a seguir os riscos não estão limitados apenas a este item.
ESPAÇOS CONFINADOS - RISCOS
A ocorrência de uma atmosfera perigosa pode ter como causa gases e vapores remanescentes do material armazenado anteriormente no espaço ou ainda, numa forma mais sutil, deslocados através de tubulações ou outras formas de ligação quando o espaço esta agregado a um sistema. Além disso, mesmo a água ou outros líquidos que por alguma razão estejam presentes nesse espaço podem absorver ou reagir com o oxigênio do ar, podendo ocorrer ainda na remoção de lamas ou resíduos ocorrer a liberação de gases e vapores. Devemos também levar em conta que a própria operação a ser realizada no local pode conduzir a riscos e perigos, como por exemplo soldas e cortes a maçarico.
Vejamos a seguir um pouco de mais detalhes sobre este assunto. Trata-se de uma parte bastante interessante para quem deseja conhecer um pouco mais sobre o assunto, embora seja matéria básica de qualquer curso de formação em Segurança do Trabalho.
Os casos de atmosfera perigosa caracterizam-se geralmente  basicamente em:
-    deficiência de oxigênio
-    gases e vapores combustíveis ou inflamáveis
-   gases e vapores tóxicos
-   Névoas ou neblinas tóxicas e fumos metálicos
Quando falamos de deficiência de oxigênio nos referimos ao ar normal conter 21 % de oxigênio. Nos espaços confinados este nível pode baixar, seja pelo seu consumo lento ou pelo deslocamento causado por outros gases. Trata-se na verdade de riscos bastante difíceis de serem vistos pelos olhos dos leigos, já que o consumo lento pode ocorrer devido a ação de bactérias aerobicas (que consomem oxigênio) e liberam gás carbônico ou mesmo pela oxidação de metais, um caso comum - o enferrujamento de ferro. Já o deslocamento ocorre pela presença ou uso de gases como nitrogênio, carbônico, argônio e o hélio.
Já ao falarmos de gases e vapores combustíveis e inflamáveis, nos referimos a  presença de elementos que podem inflamar ou explodir mediante uma fonte de ignição. Obviamente, isso depende das concentrações estarem dentro das faixas de inflamabilidade ou explosividade. Atenção especial deve ser dada a espaços utilizados ou ligados a instalações com uso de solventes, gasolina, GLP, álcool, desengraxantes, etc.
No que diz respeito aos gases e vapores tóxicos, a primeira referência a ser tomada como base são o limite de tolerância e tempo de exposição. No entanto, uma análise simplória e sem maior embasamento técnico ou pesquisa e ainda AVALIAÇÃO POR INSTRUMENTOS pode ser catastrófica, principalmente por não sabermos ao certo o que de fato há dentro de um espaço destes, segundo pela possibilidade de gases e vapores serem formados em reações, sejam elas naturais ou causadas pela natureza do trabalho a ser realizada, seus equipamentos e meios. Para liberar este tipo de trabalho é necessário que o profissional responsável tenha alguns conhecimentos de toxicologia, em especial no que diz respeito aos gases irritantes e asfixiantes.
Já no caso das névoas ou neblinas tóxicas e fumos metálicos , estes estão geralmente associados a realização de soldas em superfícies metálicas que contenham chumbo, cromo, níquel, etc.  ou ainda em casos de pintura.
Além das questões da atmosfera perigosa, devemos em conta ainda a possibilidade de riscos menos subjetivos, tal como o contato da pele e olhos com substâncias agressivas.
Essencial a qualquer programa de riscos para espaços confinados e o estudo dos meios e possibilidades para retirada e socorro das pessoas. Os meios de minimização de conseqüências devem ser levados em conta em trabalhos desta natureza.
ESPAÇOS CONFINADOS - POR ONDE COMEÇAR UM TRABALHO ?
Diz um citação popular, que para se chegar a algum LUGAR é preciso primeiro saber para onde se quer ir. Sempre achei que esta citação se aplica em muitas situações da prevenção de acidentes. No caso de um Programa de Prevenção para Espaços Confinados a coisa não foge da regra. Antes de qualquer coisa é precisos saber o que temos dentro de nossas empresas. Surge então a fase de reconhecimento e a experiência mostra que quase sempre ele implica em surpresas já que acabamos descobrindo que certas situações que nos pareciam por demais seguras não eram bem assim.
Obviamente cada um faz a coisa como entende melhor, na minha forma recomendo que mesmo que demore um pouco mais, comece seu Programa pelo convencimento de uma pequeno grupo de pessoas. Sem ser o arauto da infortunistica, tome como objetivo expor gradativamente a outras pessoas a questão. Faça isso com grupos de manutenção, engenharias, etc. Feito isso parta para uma etapa de reconhecimento e identificação e se possível o faça com o envolvimento das pessoas a quem expôs o problema. Tendo em mãos uma listagem de espaço confinados, estude-os. Poucas coisas são gratificantes em nossa área como estuda-la ! Defina critérios, crie, conheça a experiência de outros colegas, mas ao final tenha em mãos um trabalho capaz de garantir a segurança das pessoas. Entre outras coisas leve em conta a comunicação com outros espaços, tubulações, o tipo e a natureza dos produtos presentes, a qualidade dos acessos e saídas, fontes de energia, etc.
Tendo em mãos os dados, certamente você precisará definir um procedimento para estes trabalhos. Mais uma vez digo que cada um trabalha como acha certo, de minha parte recomendo a elaboração de um núcleo comum de ações, mas que cada espaço tenha seu próprio procedimento e sempre que possível que ele esteja colocado bem ali na porta de acesso ou qualquer outro lugar que as pessoas possam ler. Quer que as pessoas realmente leiam : então por gentileza, escreva-o em linguagem acessível e interessante.
Este procedimento vai depender muito da realidade de sua empresa. Em empresas de maior porte e onde há uma quantidade maior de espaços confinados é essencial a definição de uma sistema de liberação de serviços - as chamadas OS, AES ou coisas assim. O grau de atenção e o envolvimento de mais especialistas depende também da complexidade e potencial de riscos dos espaços existentes; A utilização de equipamentos de medição também depende de uma série de fatores,; caso opte por fazer uso de um destes, mantenha-o calibrado e em pleno estado de funcionamento.
Como base para seu trabalho, a ser escrito e implantado, tenha sempre em mente que a prevenção de acidentes nestes locais deve ser feita em fases que se complementam, prevendo o planejamento correto, a execução em si e as necessidades especiais de reação ou minimização (socorro).
Enfim, esta é um breve e pequena colaboração, não para os especialista que sabem que o assunto poderia ser mais explorado, mas para os prevencionistas assim como eu - comuns - que no dia a dia enfrentam a lida com as situações mais variadas.

Read more...

6 de nov. de 2010

Segurança X Medicamentos

Fonte:docelta

 Imagem do Google

Local fresco ou refrigerador? Onde e como conservar os medicamentos?

- Os medicamentos devem ser conservados:
  • dentro da respectiva caixa acompanhado do folheto informativo;
  • em local fresco, seco e ao abrigo da luz;
  • longe do alcance das crianças e animais.
- Em geral os medicamentos não devem ser conservados no refrigerador mas há casos especiais em que depois de abertos têm que ser conservados no refrigerador por um curto período de tempo.
- Não guarde os medicamentos para pessoas no mesmo local dos medicamentos para animais, nem nos locais dos produtos de limpeza.

Quando a embalagem do medicamento refere em relação à temperatura:
  • “Conservar à temperatura ambiente” - estes medicamentos são afectados se forem expostos a temperaturas elevadas. Devem ser garantidas as condições de conservação habituais dos medicamentos (armário de farmácia, gaveta, etc.).
  • “Conservar a temperaturas inferiores a 25/30 ºC” – estes medicamentos podem ser conservados também nos locais habituais.
  • “Conservar entre 2 a 8 ºC” – estes medicamentos são geralmente guardados no refrigerador, devendo ser retirados do refrigerador estritamente para serem utilizados.

Read more...

1 de nov. de 2010

1ª mulher presidente do Brasil

Fonte:G1

Dilma Rousseff é a primeira mulher eleita presidente do Brasil. Com 99,99% dos votos apurados, ela obteve 56,05% dos votos válidos. Engajamento do presidente Lula impulsionou campanha da candidata.

Dilma Vana Rousseff (PT), 62 anos, foi eleita neste domingo (31) a primeira mulher presidente do Brasil. Com 92,53% dos votos apurados, às 20h04, o Tribunal Superior Eleitoral informou que a petista tinha 55,43% dos votos válidos (excluídos brancos e nulos) e não podia mais ser alcançada por José Serra (PSDB), que, até o mesmo horário, totalizava 44,57%.

 
Imagem do google

Em um pronunciamento às 20h13, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, anuncio oficial a vitória da candidata do PT. Na manhã desta segunda-feira (1º), com 99,99% dos votos apurados, Dilma acumulava 56,05% dos votos válidos (55.752.09 votos).

Biografia 

A presidente eleita nasceu em 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte (MG). Durante o regime militar, integrou organizações de esquerda clandestinas, foi presa e torturada. No Rio Grande do Sul, ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Filiou-se ao PT em 2001. Formada em economia, Dilma foi secretária de estado no Rio Grande do Sul. 

Como ministra da Casa Civil, Dilma assumiu a gerência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um dos carros-chefe do governo.  

Na Casa Civil, ela sucedeu, em 2005, José Dirceu, homem forte do governo, que deixou o cargo atingido pelo escândalo do mensalão, em que parlamentares teriam recebido dinheiro para votar a favor de projetos do governo – ele sempre negou participação no suposto esquema.
No governo, Dilma também ocupou o cargo de ministra das Minas e Energia. Quando Lula se elegeu presidente para o primeiro mandato, sucedendo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ela participou da equipe que formulou o plano de governo do PT na área energética e do governo de transição.
Antes de tornar-se candidata, Dilma revelou que estava se submetendo a um tratamento contra um linfoma, câncer no sistema linfático, que havia descoberto em abril de 2009 a partir de um nódulo na axila esquerda, em um exame de rotina, em fase inicial.
Dilma concluiu o tratamento de radioterapia e disse que estava curada. Ela chegou a raspar o cabelo devido às sessões de quimioterapia, o que a fez usar peruca durante sete meses. Boletim médico de agosto deste ano indicou que o estado de saúde da presidente eleita é considerado “excelente”.
13 compromissos programáticos:
A seis dias do segundo turno, a candidata apresentou um documento com que chamou de diretrizes de governo. Os 13 itens são: fortalecer a democracia política e econômica; expansão do emprego e renda; projeto que assegure sustentável transformação produtiva; defender o meio ambiente; erradicar a pobreza absoluta; atenção especial aos trabalhadores; garantir educação para a igualdade social; transformar o Brasil em potência tecnologia; garantir a qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS); prover habitação e vida digna aos brasileiros; valorizar a cultura nacional; combater o crime organizado; e defender a soberania nacional.

Read more...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
Todos Direitos Reservados

pro seu blog Creative Commons License
Logística Mundi por Chris Dantas Lima
| Copyright © Blog ativo Agosto/2008 - Todos os Direitos Reservados |

  ©

Back to TOP